segunda-feira, 16 de agosto de 2010

AgBank registra maior entrada na Bolsa

AgBank registra maior entrada na Bolsa



O Agricultural Bank of China (AgBank) fez a maior entrada na Bolsa mundial, depois de ter exercido a totalidade de sua opção de compra 'green shoe' em Xangai, levando o produto total de IPO a 22,1 bilhões de dólares, segundo a agência de notícias Dow Jones Newswires.

O recorde anterior de entrada no mercado era do Industrial and Commercial Bank of China, com US$ 21,9 bilhões em 2006.


Sede do Agricultural Bank of China


A opção de compra 'green shoe' consiste em propor mais títulos que o previsto inicialmente no caso de forte demanda.

O AgBank ganhou 1,3 bilhão de dólares adicionais ao exercer a opção de compra "green shoe" em Xangai. Vendeu 3,4 bilhões de títulos suplementares, segundo a Dow Jones.

Quarto e último dos grandes bancos chineses a entrar na Bolsa, o AgBank havia acumulado 19,23 bilhões de dólares antes de ser cotado em Hong Kong e Xangai a partir de meados de julho.
País é o quarto em vendas, mas ainda é só o sexto em produção

País é o quarto em vendas, mas ainda é só o sexto em produção

do Universo Econômia

Ser o quarto maior mercado de carros do mundo é um fato a ser comemorado, mas, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, segue aflito. "Somos o quarto maior em vendas, mas estamos em sexto lugar no ranking de produção", lamenta o executivo, que também comanda a Fiat do Brasil.

Ele ressalta que o País tem registrado importações recordes e recuperação lenta das vendas externas. "Vamos exportar cerca de 300 mil unidades a menos do que em 1995", diz Belini. O mesmo estudo que aponta o Brasil como quarto maior mercado este ano, mantém o País na sexta posição em produção.

No primeiro semestre foram fabricados no Brasil 1,75 milhão de veículos. A Coreia do Sul, quinta no ranking, produziu 2,1 milhões e a Alemanha, 3 milhões. Já nos Estados Unidos foram 3,8 milhões, no Japão 4,8 milhões e na China, 8,9 milhões.

Marcelo Cioffi, da PriceWaterhouseCoopers, lembra que, num mundo globalizado, a troca de produtos é muito ágil.

Países maduros estão com alta ociosidade. Com o câmbio favorável e o alto custo Brasil, inundar o mercado brasileiro com seus produtos é um desejo claro e muitas multinacionais têm procurado ajudar suas matrizes.

Para Cioffi, o desafio são as montadoras instaladas no País investirem em nacionalização de produtos hoje importados. Juntas, as fabricantes têm hoje capacidade instalada para produzir 4,3 milhões de veículos.

A previsão da Anfavea é de uma produção de 3,4 milhões neste ano. "Temos uma ociosidade de quase 1 milhão de unidades", ressalta Belini.

Cioffi calcula que, em 2011, o País deverá consumir 4 milhões de veículos e chegar aos 5 milhões em 2014. "Até o fim da década o Brasil deverá ser a terceira maior potência em vendas de veículos", prevê o consultor.

As informações são do jornal O Estadão.
Lucro da BRF cai 72% para R$ 132 mi no 2º trimestre

Lucro da BRF cai 72% para R$ 132 mi no 2º trimestre

da Agência Estado

O lucro líquido da BRF - Brasil Foods somou R$ 132 milhões no segundo trimestre deste ano, mostrando queda de 72% em relação aos R$ 476 milhões obtidos no mesmo período de 2009, segundo dados pro forma divulgados hoje pela companhia. O lucro antes de despesas financeiras, impostos, depreciação e amortizações (Ebitda, na sigla em inglês) foi de R$ 587 milhões entre abril e junho, alta de 54% na comparação com os R$ 381 milhões do segundo trimestre de 2009. A margem Ebitda ficou em 10,6%, o que representa avanço de 3,4 pontos porcentuais sobre o mesmo intervalo do exercício anterior.

A receita líquida da BRF atingiu R$ 5,532 bilhões no segundo trimestre deste ano, avanço de 5%. No mesmo período do ano passado, a cifra havia sido de R$ 5,276 bilhões. As vendas no mercado externo ficaram praticamente estáveis no segundo trimestre em R$ 2,432 bilhões, ante R$ 2,441 bilhões no mesmo período do ano passado. Já as vendas no mercado doméstico cresceram 8% em receita, totalizando R$ 3,883 bilhões.

No primeiro semestre o lucro líquido da empresa de alimentos ficou em R$ 184 milhões, ante R$ 10 milhões registrado em igual período do ano anterior. Na mesma base de comparação, a geração de caixa medida pelo Ebitda cresceu 84%, para R$ 1,035 bilhão, com uma melhora da margem Ebitda de 5,4% para 9,8%. A receita líquida atingiu R$ 10,579 bilhões no semestre, indicando expansão de 2% em relação aos R$ 10,337 bilhões informado um ano antes.

Entre janeiro e junho, as vendas no mercado externo caíram 4%, para R$ 4,56 bilhões. No mesmo intervalo, as vendas no mercado doméstico subiram 6%, passando para R$ 7,569 bilhões.
Executivo da Apple é acusado de vender segredos industriais (WSJ)

Executivo da Apple é acusado de vender segredos industriais (WSJ)



Um executivo da gigante da informática americana Apple foi acusado nos Estados Unidos de vender segredos industriais a fornecedores asiáticos, afirmou o Wall Street Journal.

Paul Shin Devine, executivo da diretoria de compras do grupo, recebeu mais de um milhão de dólares desde 2006 de seis industriais chineses, sul-coreanos e cingapurianos, informou o WSJ, com base nos primeiros indícios da investigação.


E.U.A. Seu novo iPhone da Apple 4 Na loja da Apple em Sydney
, Austrália



Segundo documentos citados pelo jornal americano, Devine pedia que os subornos fossem pagos em quantias pequenas, depositadas em uma série de contas criadas em bancos estrangeiros em nome de sua mulher.

A Apple começou a suspeitar de seu executivo devido a e-mails enviados de seu computador profissional.

Depois de denunciado pela própria empresa, Devine foi preso na quinta-feira, segundo o WSJ.
PIB do Japão cresce 0,4% no segundo trimestre do ano

PIB do Japão cresce 0,4% no segundo trimestre do ano

da EFE

O Produto Interno Bruto (PIB) do Japão cresceu 0,4% a ritmo anual, entre abril e junho, abaixo dos 5% registrados no primeiro trimestre do ano, segundo informou o Governo japonês.


PIB do Japão cresce 0,4% no segundo trimestre do ano


No trimestre anterior, o crescimento da economia japonesa entre abril e junho em termos reais foi de 0,1%.

Apesar de sair da recessão no segundo trimestre do ano passado, a segunda economia mundial enfrenta ainda o problema da deflação e o risco que representa um iene forte frente ao dólar e ao euro.

Além disso, o consumo privado, responsável por 60% do PIB japonês, não mostrou variação no período abril-junho em relação ao trimestre anterior.

A despesa de capital aumentou 0,5% e o investimento público retrocedeu 3,4%.

Em termos nominais (a preços correntes), o PIB japonês caiu 3,7% a ritmo anual entre abril e junho, com uma contração de 0,9% em relação ao trimestre anterior.

Segundo disse em entrevista coletiva Keisuke Tsumura, secretário parlamentar citado pela agência "Kyodo", estes dados demonstram que a economia japonesa entrou em uma fase de estabilização após os avanços anteriores, que foram motivados por aumentos no consumo e pela demanda externa.