terça-feira, 13 de junho de 2017

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Funcionários do Frigorífico Mataboi de Araguari ainda temem demissão

JASON GUEDES
do PORTAL TRIÂNGULO, em ARAGUARI, (MG)

Segundo esses funcionários, muitos colegas de trabalho foram desligados da empresa após o incêndio.

O incêndio que causou o prejuízo de mais de R$ 40 milhões de reais no frigorífico Mataboi vem causando medo em funcionários da empresa. Segundo esses funcionários, muitos colegas de trabalho foram desligados da empresa após o incêndio.

Atualmente o frigorífico voltou a funcionar o setor de abate bovino. Funcionários de outros setores receberam férias antecipadas, outros funcionários estão recebendo com base na lay-off, onde entra recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador - FAT.

"Os que estão afastados com base de lay-off eles precisam fazer um curso de qualificação da mão de obra. Devem ter 75% de presença.", explica a repórter Gabriela Borelli, que ouviu os trabalhadores do frigorífico.

Ainda não tem uma previsão exata para o retorno das atividades da empresa em Araguari.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Caixa pode precisar de aporte de R$5 bi do governo neste ano, diz Folha





(Reuters) - A Caixa Econômica Federal [CEF.UL] pode precisar de um aporte de 5 bilhões de reais do governo neste ano para cobrir um rombo no fundo de pensão de seus trabalhadores, a Funcef, disse o jornal Folha de S. Paulo em reportagem publicada neste domingo.

O potencial aporte está em discussão entre executivos do banco e pode ser até maior, conforme a forte recessão do país eleva as taxas de inadimplência em empréstimos e afeta as receitas do banco, afirmou a Folha, sem citar as fontes da informação.

Procurados, porta-vozes da Caixa e do Ministério da Fazenda não responderam imediatamente a pedidos de comentário.

O novo presidente da Caixa, Gilberto Occhi, disse no último mês que o banco não precisaria de aporte de recursos pelo governo, uma vez que a instituição busca gerar recursos com a venda de fatias em seus negócios de seguros, loterias e cartões de crédito.

(Por Silvio Cascione)

Principais candidatas britânicas discordam sobre urgência de saída da UE





LONDRES (Reuters) - As duas principais candidatas ao cargo de primeiro-ministro do Reino Unido discordaram neste domingo sobre quão rapidamente devem ser iniciadas as negociações de um plano para a saída dos britânicos da União Europeia.

Theresa May, secretária de Estado e partidária do voto pela permanência no referendo do dia 23 de junho, disse que o Reino Unido precisava ser claro sobre sua posição nas negociações e que ela não se apressaria a iniciar o processo formal de saída neste ano.

Andrea Leadsom, ministra-adjunta de Energia que surgiu nos primeiros dias da disputa em maio como forte rival entre os que apoiavam a saída do bloco, adotou um tom mais urgente, dizendo que o Reino Unido precisa "sair na frente e progredir".

Os britânicos optaram por 52 por cento dos votos pela saída do bloco ao qual se juntaram em 1973, derrotando uma campanha liderada pelo primeiro-ministro David Cameron, que na manhã seguinte disse que iria renunciar devido ao resultado.

Cinco candidatos competem para suceder Cameron nos cargos de líder do Partido Conservador e de primeiro-ministro, número que será reduzido a dois pelos parlamentares do partido durante o verão europeu, antes de o partido escolher o vencedor em 9 de setembro.

Neste domingo, a mídia britânica sugeriu que alguns parlamentares conservadores que apoiam May tentam persuadir Leadsom e outros candidatos a desistirem para que a candidata possa se instalar em Downing Street rapidamente e trazer de volta a estabilidade, além de iniciar as negociações para a saída da UE.

Líderes da UE têm pressionado o Reino Unido a apressar o início de seu processo de saída e assim evitar um período prolongado de incertezas, considerado desestabilizador para os outros 27 Estados-membros.

Uma vez iniciado o processo, começa uma contagem de até dois anos para um acordo sobre os termos da saída da UE.

(Por Estelle Shirbon e Paul Sandle; reportagem adicional de Michael Holden)

Políticos alemães pedem melhorias na UE após referendo do Reino Unido





BERLIM (Reuters) - Importantes políticos alemães pediram melhorias nos processos da União Europeia para acelerar decisões e ampliar o apelo do bloco junto aos cidadãos, em declarações feitas apenas uma semana após o Reino Unido votar em referendo pela saída da UE, em uma decisão que surpreendeu o mundo.

O ministro das Finanças Wolfgang Schaeuble disse que é urgente que os membros da UE sejam mais pragmáticos e levem em conta uma visão "intergovernamental" para resolver problemas.

Ele reclamou que os políticos da UE levaram muito tempo para tomar decisões sobre a crise de imigrantes iniciada em 2015 e disse que Bruxelas trabalha com prazos longos demais.

Ele afirmou, no entanto, que reformar as instituições europeias ou mudar tratados europeus demoraria muito e negou que estivesse pedindo uma redução dos poderes da Comissão Europeia.

Já o ministro da Economia alemão Sigmar Gabriel pediu uma redução no número de membros da comissão europeia, em entrevista ao jornal Neue Osnabruecker Zeitung publicada no sábado.

Ele também disse que a UE deveria rever a distribuição de seu orçamento e avaliar se o bloco deveria continuar a direcionar cerca de 40 por cento de seus recursos à agricultura, enquanto muito menos dinheiro vai para pesquisa, inovação ou educação.

O presidente do parlamento europeu Martin Schulz, disse em um artigo que a Comissão Europeia deveria se tornar "um verdadeiro governo Europeu", sujeito ao controle do Parlamento Europeu e a uma segunda câmara formada por representantes dos Estados-membros.

Schaeuble também disse neste domingo que o voto do Reino Unido por sair do bloco e o crescente ceticismo em relação à UE em outros países mostram que a União Europeia precisa explicar melhor seu papel às pessoas e entregar resultados visíveis mais rapidamente.

"Claro que devemos manter os laços nacionais-- ninguém quer se livrar deles-- mas há algumas coisas que a Europa só pode resolver melhor se unida...mas nós precisamos provar isso".

(Por Michelle Martin)

sexta-feira, 24 de junho de 2016